Preenchimento
Nas últimas décadas, houve grandes avanços nas habilidades do médico em reduzir os sinais do envelhecimento. As substâncias para preenchimento existem em abundância, e os produtos atualmente disponíveis têm efeitos que podem durar de alguns mêses a diversos anos.
Estas substâncias de preenchimento são usadas , primariamente, para restaurar o volume de áreas restritas da face, portanto, elas são adequadas para tratar rugas faciais e a perda de volume subcutaneo.
Várias substâncias tem sido utilizadas para o preenchimento de regiões da face. Na nossa experiência as duas substâncias mais seguras para utilização são a gordura do próprio paciente e o ácido hialurônico.
O ácido hialurônico é uma substância presente em nosso organismo, que preenche os espaços entre as células da pele. Com o avanço da idade, a quantidade de ácido hialurônico diminui, provocando redução da hidratação e da elasticidade da pele, contribuindo para o surgimento das rugas. Portanto o preenchimento está indicado para aumento do volume dos lábios e preenchimento de rugas, sulco nasolabial, rugas glabelares e periorais.
O procedimento pode ser realizado no consultório, por meio da injeção do produto na pele. A anestesia é local e pode ser realizada por intermédio da aplicação de uma pomada anestésica ou pela injeção direta de anestésico. O procedimento leva cerca de 30 minutos, com recuperação imediata.
O preenchimento também poderá ser realizado com gordura do próprio paciente; o que representa uma vantagem de se utilizar uma substância própria do organismo do paciente.
Para se usar de maneira apropriada estas substâncias, de forma a maximizar o seu efeito cosmético e ao mesmo tempo minimizar o risco de complicações , o médico deve ter entendimento amplo da estética da face e das mudanças que ocorrem com o envelhecimento.
Dentre as causas relacionadas ao envelhecimento facial podemos citar:
– dano crônico à pele pela radiação ultravioleta
– perda de gordura subcutânea
– mudanças na musculatura intrínseca das expressões faciais e sua influência na pele- mudanças gravitacionais pela perda de elasticidade tecidual
– remodelamento das estruturas ósseas e cartilaginosas adjacentes.